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[Matéria] Especial: Medal of Honor

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Mensagem por Sonic 12/11/2010, 09:56

Que tal imergir na guerra atual do Afeganistão com seus inimigos como o grupo radical Talibã?

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Estamos hoje dentro de um mundo em que os jogos de tiro em primeira pessoa simplesmente dominaram os meios eletrônicos. Não há um console atual que não tenha ao menos uma dezena de títulos do gênero. E de quebra, a grande maioria, retrata Guerras Mundiais. Essa mania começou lá em 1992, com o chamado “Wolfenstein 3D”, que coloca o jogador dentro de um castelo comandado por ninguém menos que Adolf Hitler.

Sua missão? Matar o máximo de nazistas possível e depois queimar o bigode do Reich no final. Com sua popularidade dos FPS (First Person Shooter) crescente ao longo dos anos, a Electronic Arts lançou em 1999 a série “Medal of Honor”, que mudou completamente nossa visão de combates históricos entre países nos games. Para quem não sabe, esta foi a série precursora dos games em 3D com o tema guerra. Medal of Honor serviu como inspiração para diversas produtoras criarem jogos semelhantes, inclusive a Infinity Ward, dona da marca “Call of Duty”.

Porém, apesar do pioneirismo, quem levou a melhor na popularidade e vendas foi a concorrente Activision. Com isso, não é de se estranhar que a Electronic Arts tenha unido forças para uma reformulação na franquia. Depois de três anos sem uma novidade, a produtora resolveu relançar o título e manteve o nome original “Medal of Honor” sem subtítulo algum.
[Matéria] Especial: Medal of Honor F315A134E7A4EF34B6F35C6579123
Em pé de guerra

O novo “Medal of Honor” mostra bastante competência logo no início da jogatina. Temos uma apresentação de menus e começo da campanha single-player mostradas de forma bem clara e fácil. Como sempre, o jogador deve se habituar aos controles e ações do personagem para depois prosseguir. A primeira impressão é que, realmente, o game se reinventou.

A começar pelos gráficos e a jogabilidade, que insere momentos de câmera lenta e tiroteio para tudo quanto é lado durante a aventura.

Como o game foca em quatro personagens distintos, que fazem parte de diferentes divisões do exército norte-americano, há a oportunidade de vivenciar de perto o que acontece dentro de uma guerra. Principalmente quando a história é focada em um conflito extremamente contemporâneo, como a guerra do Afeganistão.

Fato que inclusive causou alguns problemas para a EA, já que algumas redes de lojas que ficam dentro de bases militares, foram proibidas de comercializar o jogo. O motivo é o uso do nome do grupo “Talibã” dentro do game, que remete aos terroristas afegãos.
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Mas não se preocupe, o do grupo nome continua intacto no modo para um jogador, apesar de ter sido batizado de “Opossing Force” no multiplayer. O que de fato é uma conquista à liberdade gamer, já que filmes, HQs e seja lá o que for usa o nazismo e qualquer grupo radical com naturalidade.

A questão é que, ao mesmo tempo em que “Medal of Honor” presa por diversos fatores de realismo, como a inserção do confronto no Afeganistão e o Talibã, há outros muitos pontos que diminuem o realismo do game.

Exemplo disso são reflexos da água mal trabalhados, os corpos dos soldados voando como se fossem bonecos de teste quando mortos e as explosões e algumas texturas com poucos detalhes. Apesar de tudo, o game consegue manter o foco, com uma narrativa muito bem contada e que faz você ficar colado na telinha.

O ponto alto aqui, é que a EA não precisa criar nenhuma reviravolta sensacionalista para empolgar os jogadores, mas sim apostar no confronto real dos soldados de diversos batalhões distintos, dentro de uma guerra falida. A impressão aqui é justamente que numa situação dessas, ninguém sai ganhando, a não ser o executivo de terno que apenas dá ordens e recebe dinheiro.
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Altos e baixos

Dentro de uma guerra de jogos de tiro no mercado atual de games, “Medal of Honor” conta até com muitos pontos baixos para se sobressair e se mostrar o melhor deles até o momento.

Porém, a forma com que o game é apresentado para o jogador, assim como o modo multiplayer que é bem divertido - apesar de não ter muita coisa inovadora também - faz com que o título possa surpreender muitos jogadores. Estamos de cara com um game que realmente faz jus ao seu nome e mostra como realmente funciona uma operação militar contemporânea. Destaque para as várias vezes em que o jogador deve utilizar ataques aéreos durante as missões, ou os diversos tipos de armas presentes que vão desde rifles de assalto de última geração ou snipers certeiras.

Outro ponto a ressaltar é que os diálogos do game entre as equipes são bastante concisos e condizentes. As dublagens e os efeitos sonoros fazem perfeitamente o seu papel, o que deixa o clima do jogo ainda melhor de se aproveitar. Além disso, como você passa por diversos batalhões distintos, que inclusive contam com patentes menores e maiores entre um e outro, podemos notar personalidade nos soldados apenas pela conversa, o que de fato mostra um trabalho muito bem feito na criação do jogo como um todo.
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No final das contas, você acaba curtindo os companheiros de combate e prezando por eles, como é o caso do estiloso “Dusty”, que apresenta sua barba à lá Los Hermanos, e seu profissionalismo exemplar durante as missões. Não é à toa que o cara está até na capa do jogo.

“Medal of Honor” com certeza faz seu papel e mostra que a série está de volta e a todo vapor. Claro que o game ainda não é um exemplo claro de ultra-realismos ou evolução completa no gênero, mas à medida do possível, é sinal de que a EA acompanha o mercado e talvez consiga melhorar seu produto daqui a alguns anos.

Quem sabe eles não consigam a mesma mágica atingida com FIFA em relação ao Pro Evolution Soccer? A competência certamente existe e está evidente no novo “Medal of Honor”. Agora, é esperar para ver. Mesmo porque, quanto mais jogos bons no mercado, melhor para todos nós.

Fonte: MSN Jogos
Data: 12/11/2010
Sonic
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