Guerra Fria é o cenário do novo jogo da consagrada série de guerra da Treyarch

Falta menos de um mês para o lançamento oficial do novo “Call of Duty”. A série milionária da Activision, que agora é referência para a nova leva de jogadores, passa por momentos difíceis nos bastidores. Talvez você já saiba, mas vamos recapitular: duas produtoras se revezam na produção dos episódios anuais. Em um ano é a Treyarch e em outro é a Infinity Ward. Só que a confusão que ocorreu com o estúdio responsável por “Call of Duty 4” e “Modern Warfare 2” pode ter colocado o futuro da franquia em cheque. Ou não?

Black Ops é produzido pela Treyarch, mesma responsável por “Call of Duty 2”, “Call of Duty 3” e “World at War”. Claro que esse último é muito bom –e até hoje ainda aparece entre os cinco mais jogados da Xbox Live e PSN -, mas eu e você sabemos que os destaques da franquia são os produzidos pela Infinity Ward. Até pode existir pontos de discordância, mas tudo que “World at War” tem de bom, ele aprendeu com “Modern Warfare”. OK, o modo de zumbis nazistas é exceção.
Mas não podemos tirar os méritos da Treyarch. O estúdio pode elevar a qualidade da franquia e até mesmo superar os episódios semifuturistas. “Black Ops” volta ao passado para contar conflitos da Guerra Fria, em cenários clássicos como o Vietnã, Rússia e Lao.

Mas o que realmente se espera de um novo “Call of Duty”? Talvez um modo campanha cinematográfico e um multijogador consistente? Esses são os padrões da série e já se tornaram características marcantes. Agora, como conseguir elevar a experiência nessas duas características sem fazer mais do mesmo e fugir do foco?
Queda de Helicóptero

Por tudo que já vimos até agora, “Black Ops” vai conseguir a façanha melhorar ainda mais a experiência do jogo. Como? Existem novidades interessantes para a campanha: personagens conhecidos, trama envolvente, momentos de grande tensão (como uma missão que você começa preso dentro de um helicóptero destruído, cercado de inimigos), possibilidade de controlar unidades aéreas em determinados momentos (como helicópteros, como na demonstração feita na E3 desse ano) e outras novidades.


No modo multijogador, customização é lei. Até mesmo os acessórios das armas poderão ser personalizados. A evolução do sistema de Perks é eminente, já que desde sua estreia, ainda em “Call of Duty 4”, ele se torna cada vez mais importante. E talvez a melhor parte seja essa: sistema de upload e compartilhamento de replays –até que enfim.

Mais do que falar sobre novas armas e modos, o próprio retrospecto da Treyarch pode ser a prova determinante que “Black Ops” será o melhor jogo da série. Pelo menos, é isso que ela precisa fazer para que a Infinity Ward tenha tempo para se reorganizar e conseguir entregar uma legítima continuação de “Modern Warfare” ano que vem. Ou, quem sabe, ela mesmo ficar responsável.

Fonte: MSN Jogos
Data: 01/10/2010