[Matéria] Mega Drive 4: O Retorno
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[Matéria] Mega Drive 4: O Retorno
Relançamento do Mega Drive 4 agrada pelo saudosismo, mas nem tanto pelas novidades
Mais de 20 anos separam o lançamento oficial do Mega Drive no Japão do seu reavivamento no mercado tupiniquim, com o Mega Drive 4. A verdade é que desde 1990, ano de chegada do console no país, a plataforma simplesmente nunca cessou sua produção no Brasil. O 16 bits da Sega é a paixão nacional nos games, com mais de dois milhões de unidades vendidas no Brasil. O grande trunfo da Tec Toy, que investiu num marketing pesado para eternizar o Mega Drive como a experiência gamer definitiva em verde-e-amarelo.
Em um mercado tão receptivo a esse produto, é natural que centralize atenções o lançamento de uma versão retrabalhada – mesmo que o console já tenha sido descontinuado oficialmente há 12 anos no ocidente. Falar em Mega Drive é esperança de diversão na mente de muitos brasileiros que ainda consomem games. Aos mais novos, é a chance de entender que os games nem sempre foram feitos de veias saltando e anti-heróis “badass” prontos a derrubar exércitos de proporções soviéticas.
Todo mundo é jogador
E esse talvez seja o grande foco da Tec Toy com o lançamento do Mega Drive 4. Em sua quarta edição, é fato que o console já não conta com a tradicional (e quase indispensável) entrada para cartuchos. Fatalmente o produto vai chamar atenção assim que retirá-lo da caixa. Pais, mães, amigos, namoradas e namorados que há muito não chegavam perto de um console se obrigam a parar para entender o que você faz, em pleno fim da primeira década do terceiro milênio, com um console tão antigo e tecnologicamente ultrapassado...
Porém, além de tecnologia e negócio extremamente lucrativo, game é arte. Mais ainda, game é diversão. E como bem diriam os Titãs, a gente quer comida, diversão e arte. Não demora a formar uma pequena arquibancada no sofá, com direito a quitutes, refrigerantes e aquelas coisas atualmente tão esquecidas como pequenos torneios improvisados entre todos os presentes. O segrego de uma boa reunião em família consiste em simplicidade.
Ode à “Era de Ouro”
Logo os mais novos fixam os olhos na tela para tentar entender o que há de tão divertido em “Columns” e naqueles títulos ‘levemente’ conhecidos; “Golden Axe” e “Alex Kidd in the Enchanted Castle”. Mas uma guitarra de plástico, nos moldes de “Guitar Hero”, torna tudo mais familiar à categoria mirim. Claro, apesar do esforço hercúleo da Tec Toy em dar sobrevida ao Mega Drive o encaixando em gêneros modernos com seu “Guitar Idol”, o grande destaque é a homenagem prestada àqueles games que alegraram muitas tardes no passado.
Infelizmente, mesmo com tecnologia ultrapassada, o Mega Drive 4 não trabalha com os chips e processadores originais do 16 bits da Sega, apenas emula em um sistema mais atual. Se no aspecto visual a emulação está boa, o hardware de som não é bem reproduzido e apresenta distorções em todos os games clássicos. Além disso, em games muito polifônicos os slowdowns e queda nas taxas de quadro são frequentes. Talvez o custo de componentes tão antigos como os do antigo Mega (caros e difíceis de achar em escala industrial) seja inviável para um “remake” com pretensões comerciais.
Curta primeiro, atire depois
Só que a ‘arquibancada’ formada atrás de você, afoita a cada pressionamento de botão, realmente não se preocupa com esses detalhes. Para eles, o Mega Drive 4 já tomou o lugar do telejornal, do casal ‘boa-noite’ e até da inalcançável “novela das 9h”. Alguém aplica doses de nostalgia e comenta: “aquilo sim era um videogame, o objetivo era jogar, não mandar e-mails após um banho de sangue”.
Quando essa frase vem do seu pai, não fica difícil entender que a Tec Toy tem tudo para atingir a classe média de jogadores casuais em potencial. Gente que não é tão íntima de tantos botões e funcionalidades; gente que não tem tanto tempo para desfrutar na frente da telinha; gente que talvez tenha nos videogames um hobby relaxante, não um estilo de vida. Para nós gamers, a experiência oferecida pelos modelos de Mega Drive originais ou pelo próprio MD Play (portátil) certamente será mais satisfatória, com sons, gráficos e o bom processamento do 16 bits da Sega.
Produto acessível
São aproximadamente 100 games pré-armazenados com o console, entre títulos clássicos do Mega Drive e outros criados pela Tec Toy e EA – “FIFA 08”, “Need for Speed Pro Street”, “SimCity” e “The Sims 2” – além do “Guitar Idol”, que tem inclusive bandas nacionais. Se destrinchados, devem render horas suficientes de diversão. Talvez a escolha infeliz ao acrescentar a entrada para SD Card somente para possibilitar ao usuário ouvir músicas em formato MP3. Queremos mais jogos clássicos em futuros SD Cards!
Vendido em grandes lojas e magazines (consulte em www.tectoy.com.br ), as vantagem diretas de um Mega Drive 4 comercializado a 299 reais são as facilidades de crédito, garantia do fabricante e a chance de fomentar o mercado de games brasileiro, ao invés de optar por enriquecer fronteiras com dólares, ilegalidade e produtos de qualidade altamente questionável.
Fonte: MSN Jogos
Data: 21/09/2010
Sonic- Administrador
Re: [Matéria] Mega Drive 4: O Retorno
Eu tinha um Mega Drive pra quem não pode gastar uma graninha pra comprar um outro video game esse é um bom video game ^^
Morais- Supervisor
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