Tudo o que você queria da mistura rock’n’roll e videogames está aqui!

Já podemos decretar outubro e novembro como aberta a temporada rock’n’roll no Brasil. Só nesses meses tivemos diversos shows no país, Bon Jovi e Rush são algum dos exemplos. Sem contar os festivais de música: Planeta Terra, Natura Festival e o SWU - que com um movimento em prol da sustentabilidade, trouxe feras do rock nacional e internacional em uma ação que procurava beliscar a mitologia do Festival Woodstock, dos anos 1960.

Nessa pegada da música, os jogos eletrônicos emplacaram a ocasião coincidindo com o lançamento de “Guitar Hero: Warriors of Rock”. Se vocês me dão licença para contar um caso, confesso a vocês que a minha compra de um PlayStation 2 dependeu basicamente do primeiro “Guitar Hero”, lá em 2005.

Tinha na cabeça que o Playstation 2 apenas contava com jogos em que eu não me enquadrava. Porque, como não tenho irmão mais velho, simplesmente só assistia as pessoas jogando games de futebol - o que para mim é chato pra caramba. Santo Guitar Hero! O jogo me fez descrer desta bobagem e mergulhar de cabeça no que PlayStation 2 tinha por aí: um salve especial à “God of War”, “Shadow of Colossus” e “GTA: San Andreas”.
Hoje, mais submersa nesse mundo impossível, vejo “Guitar Hero” desbravar novos mares e dar sentido a junção de games e música. Não há como ir contra: onde há música, há mobilizações, há público, há diversão. Por isso, jogos musicais são umas das apostas mais certeiras que já vi em entretenimento eletrônico.

O sexto jogo da série, além de trazer novas músicas, aproveita para utilizar a pegada de games de aventura como “Brutal Legend”. “Warriors of Rock “não é simplesmente um jogo musical em que o objetivo é tocar com amigos. Ele te oferece uma campanha, em que você deve cumprir determinadas ações para conseguir abrir novos cenários, integrantes e desbloquear novas habilidades. Isso quer dizer que quanto melhor for sua performace, mais descolado ficará o seu personagem.

Narrado por Genne Simmons, o principal modo de jogo é o Quest Mode que insere o jogador na pele de astros como Johnny Napalm, Axel Steel, Lars Umlaut e Judy Nails. É nesta opção que você irá desbravar a campanha para no fim guerrear contra “A Besta”. Destaque para a opção QuickPlay+, que oferece 13 tipos de desafios aos jogadores mais peritos em “Guitar Hero”.
Mas e as músicas? Com um set-list impecável temos mais de 90 canções de artistas significativos do meio musical. Entre os meus favoritos estão Muse, Foo Fighters, The Cure, Weezer, Black Sabbath e muito, muito mais.

Outra novidade agradável para os fãs de rock mais pesado é que Dave Mustaine, da banda Megadeth, criou especialmente para “Warriors of Rock” uma música com o nome de Sudden Death – que é insanamente difícil no modo expert.

É minha gente, depois os xiitas vem brigar comigo quando digo que “os jogos musicais salvaram o rock”. É claro que alguns vão dizer que “Warriors of Rock”, é só mais um “Guitar Hero”. Mas pode desde já quebrar o cofrinho e investir na compra, pois esse é o mais completo de todos!

Fonte: MSN Jogos
Data: 27/10/2010